⋆⭒˚.. ݁₊ ⊹ . ݁˖ ⋆⭒˚.. ݁₊ .. ݁₊ ⊹ . ݁˖ . ݁⋆.˚⋆⭒˚.. ݁₊ ⊹ . ݁˖ . ݁⋆.˚ ⋆˚࿔
⋆⭒˚.. ݁₊ ⊹ . ݁˖ ⋆⭒˚.. ݁₊ .. ݁₊ ⊹ . ݁˖ . ݁⋆.˚⋆⭒˚.. ݁₊ ⊹ . ݁˖ . ݁⋆.˚ ⋆˚࿔
26 março, 2025 - may I k*ll myself?
olhei o perfil dele ontem e me deu #dor #física
durante o expediente entrei no tumblr e vi uma imagem interessante,
se tratava de um guia para lidar com os sentimentos "ruins" — em
aspas porque acredito que os sentimentos não são ruins em si, mas
dependendo de como eles nos fazem sentir podemos interpretá-los como
negativos.
de uns tempos pra cá aprendi que a melhor coisa a se fazer quando
vem um sentimento "ruim" é aceitá-lo e não o reprimir! posso tentar
escrever sobre isso futuramente, porque é um assunto necessário que
muda a forma como lidamos com o nosso lado emocional. a imagem em
questão é esta:
o 'guia' tem sido útil pra mim, ultimamente tenho sentido coisas
estranhas, bem específicas na verdade. a parte controversa é que eu
tenho esperado me sentir mal só para ter a oportunidade de pôr em
pratica o que aprendi KEK! é divertido me analisar, e tentar
compreender o que anda acontecendo quando uma sensação
desconfortável vem à tona.
sempre foi uma questão inconclusiva
o ato de stalkear (especificamente) pessoas que gosto
romanticamente... fenômenos acontecem durante o ato e eu não entendo
muito bem o porquê. inclusive essas sensações me acompanham desde a
adolescência. vou tentar explicar para dar mais contexto:
❝ tudo começou quando eu tinha quinze
anos de idade e tive uma paixão forte e recíproca por uma menino
do ensino médio. na época nos conversávamos e flertávamos
diariamente pelo Facebook. era bem difícil falarmos pessoalmente
por conta da minha timidez e da falta de atitude dele. eu o
evitava muito. acabou que, o menino queria ficar comigo mas eu
sempre corria dele por vergonha porque não sabia beijar, e tinha
medo de admitir isso a ele. no final ele cansou de mim e engatou
um namoro com outra garota.
mas eu quero focar nos
sentimentos que posteriormente apareceram: depois do drama
adolescente eu não conseguia supera-lo e qualquer coisa que me
remetia a ele na rua — seja uma pessoa parecida com ele, amigos
próximos dele, ou o medo iminente de vê-lo — me deixava ansiosa!
quando eu stalkeava ele, a antiga namorada, a família e os amigos,
essa ansiedade também aparecia.
as sensações que acontecem são =/- estas: meu coração acelera, meu
corpo formiga e começa um incômodo estomacal. eu me tremia também.
era um mal estar só de ver as redes sociais dele.
queria
entender o porquê meu corpo ficava desta forma só de olhar...❞
acontece que essas sensações permanecem em mim até hoje. toda a vez
que eu me interesso por alguém romanticamente e porventura esse amor
fracassa, tenho o costume de checar as redes sociais por
curiosidade, e essa ansiedade estranha vem junto! nada mudou. queria
uma explicação plausível do porquê sinto isso, até porque, checar as
redes sociais dos outros é algo natural e não deveria ser tão
dramático.
como eu não tenho acompanhamento psicológico tive
que recorrer ao Chat GPT para entender de maneira superficial o que
anda acontecendo, a resposta dele foi essa:
-
Ansiedade e sistema nervoso: A ansiedade que surge ao ver uma
pessoa ou uma situação que relembra um amor passado pode estar
ligada à forma como o cérebro associa essa pessoa a sentimentos
não resolvidos. Em nosso cérebro, experiências emocionais intensas
ficam armazenadas na amígdala, que controla respostas emocionais,
enquanto o sistema nervoso autônomo é ativado com reações como
coração acelerado, formigamento e tensão corporal. Esse tipo de
reação é comum em situações que o cérebro interpreta como
ameaçadoras ou emocionalmente carregadas.
-
Perspectiva comportamental: A resposta física que você sente ao
revisitar redes sociais e imagens de antigos amores pode ser um
comportamento condicionado, similar a uma “memória corporal”. Seu
corpo aprendeu a associar essas visitas virtuais a uma carga
emocional pesada, e por isso você sente o mesmo tipo de tensão
toda vez que se aproxima dessa situação, como um ciclo de
“repetição”.
-
Freud e repetição emocional: Freud chamou esse padrão de
“compulsão à repetição”, um impulso inconsciente que leva as
pessoas a reviver experiências passadas, especialmente se essas
experiências foram traumáticas ou marcantes. Pode ser que você
inconscientemente reviva esse primeiro amor ao olhar as redes
sociais dos amores seguintes, buscando (talvez sem perceber) algum
tipo de fechamento emocional.
-
Autocrítica e vergonha: Quando olhamos para trás e sentimos
vergonha ou arrependimento, nosso cérebro ativa o “modo de
sobrevivência” porque lida com esses sentimentos como algo
“ameaçador”. Esse primeiro amor, que trouxe tanta intensidade, foi
também um momento em que você se sentiu vulnerável e insegura (com
a questão do beijo, por exemplo), e isso pode ter gerado uma
“ferida emocional” que reativa quando situações similares
acontecem.
makes sense a análise do robôzinho. infelizmente tive a
brilhante ideia de checar o xuiter do menino que eu gosto e
já sabendo o que poderia ocorrer lembrei da imagem que tinha visto
anteriormente, abri o app Anotações na expectativa de refletir sobre
o que eu sinto mas saiu um troço nada a ver com nada:
a emoção surge antes de eu stalkear de fato, so de eu pensar em
fazer começa a ansiedade e o incômodo estomacal
o peito fica tenso, tenho que espirar pra aliviar
é como se eu estivesse fazendo algo errado
é como se eu estivesse prestes a ver algo ruim
formigamento também entra nas sensações, geralmente ocorre nas
coxas
calafrios também
respiro mais forte como se fosse enfrentar algo
*os pensamentos*
burra demais
me sinto idiota sei lá
a cara arde de vergonha ou constrangimento
*mais pensamentos*
é que eu não tenho direito de sentir ciúmes mas acho que não é nem
ciúmes em si mas de ficar constrangida por ter interesse em uma
pessoa que nem se quer tem interesse em mim de volta
mal falo com ele direito
eu levo tudo pra outro nível
não sei o que pensar
to com a garganta estranha
fico mal com essas coisas
vontade de chorar sim
o mais engraçado é que eu sofro por situações que não são sérias e
acho que eh isso que me pega muito, que me deixa constrangida. não
tenho o direito de desabafar por que se trata de algo idealizado.
é meio bizarro
is not that deep, não creio que tenho que me preocupar com
esses estímulos, eu só acho tudo muito curioso e sem pé nem cabeça.
meio vergonhoso admitir mas é o que realmente acontece comigo!!!
para não ficar mais constrangida do que já estou com este tópico eu
levo pro lado "analitico", procurando me entender melhor sem
julgamentos.
20 março, 2025
estou no trabalho, com pouquinho de cólica & decidi colocar para fora o que anda rolando in my mind:
to obcecada.
nao. consigo. parar. de. pensar. nele.
é todo dia lembrando do rosto e criando narrativas.
todo. santo. dia.
chega a ser chato e apavorante, me sinto uma idiota por me “importar” tanto com alguém (em aspas porque se trata de um amor platonico).
já fiz oração a Deus pedindo ajuda parar arrancar ele da minha mente, contei para amigos sobre ele e também para minha mãe — que disse que ia me ajudar nas orações porque não vai muito com a cara dele kkkkkk — e nada! talvez eu esteja lutando involuntariamente contra porque é gostoso fantasiar sobre ele.
fico com vontade de stalkea-lo mas (graças a deus) fico com medo de encontrar algo horrível e me sentir mal, tipo uma interação romântica com alguém; ou ao stalkear intensificar meu interesse, então fico na minha.
beira ao vergonhoso admitir tudo isso mas é o que anda acontecendo de uns meses pra cá, pode me julgar!
em minha defesa: estou ciente de que se trata de uma paixão idealizada, não acredito que terei um futuro junto dele. ou seja não estou iludida, apenas “apaixonada” pela ideia... dele?
04 março, 2025
na segunda feira de Carnaval eu e minha mãe tiramos o dia para passarmos um tempo juntas!
a ideia inicial era assistir Ainda estou aqui no sábado (antes da premiação Oscar), mas meu pai resolveu fazer um churrasco para comemorar o aniversário atrasado da minha mãe então decidimos sair na segunda.
foi um tempo bastante gostoso que passei com ela e fazia anos que não saímos apenas nos duas.
ao chegarmos no shopping fomos ao Carrefour comprar guloseimas e nos deparamos com amigas nossas do passado: Bruna e Dani.
conheci a Bru na escola por volta de 2012~13, fomos colegas de classe no ensino médio (em 2019) e foi a época em que nos duas nos aproximamos mais.
tive aula com a Dani, que é a mãe da Bru, foi minha professora de português como substituta durante o ensino fundamental e médio e em épocas posteriores, Libras. coincidentemente minha mãe e a Dani já trabalharam juntas! então, foi uma surpresa enorme vê-las novamente depois de tanto tempo sem contato, ficamos sem querer obstruindo o caminho do mercado para jogar conversa fora kkkkkkkkkk
em relação ao filme a experiência foi bastante emocionante, tive que me conter para não chorar em certos momentos e em outros xingava mentalmente lembrando de discursos que minimizavam a ditadura militar no Brasil. me deu vontade de procurar ler o livro e conhecer mais sobre a família Paiva e sua história.
pós cine, eu e mainha traçamos um japones e tiramos fotos juntas <3, praticamente fechamos o shopping, compramos trufas e fomos para a casa...
foi um dia bom :)
27 fev. 2025
⇢ meu cabelo está sujo e pretendo lavá-lo no sábado
⇢ talvez no feriado de carnaval eu vá com minha mãe ao cinema assistir Ainda estou aqui
⇢ faz três dias seguidos que ando comendo lasanha
⇢ e tendo “altos e baixos” desde o começo da semana por conta de um rapazola que só vi apenas uma vez na vida.
infelizmente não consigo não pensar no Nhoze desde o momento em que ele me seguiu a uns dias atrás. isso me pega muito porque, só nessa semana fiquei feliz, ansiosa, com raiva e apaixonada de maneira intensa... conversei com ele ao meio dia e meu coração pulava de alegria e ansiedade, não consegui conter um sorriso de satisfação — vergonhoso escrever isso, ta bem fanfic :P
ontem, na quarta, fiquei frustrada e com raiva porque ele tinha me respondido de uma maneira que não interpretei legal, pareceu uma resposta desdenhosa a uma pergunta que fiz e depois decidi não conversar mais com ele, e pensamentos de arrependimento vieram a mente também. no devocional eu comentei dessa situação pra Deus (é bom compartilhar minhas situações com o Pai).
se fosse outra pessoa no meu lugar, iria tratá-lo como colega ou conhecido, sei lá. mas eu dou muita pilha pra ele e meio que as coisas ficam intensas. deve ser porque sinto saudades dele desde aquela noite de 2023, o que pra mim ainda é bizarro. se pararmos pra pensar, eu não superei um homem que mal conheço, isso me choca kkkkkk não que seja o fim do mundo achar alguém interessante e atraente, mas ficar pensando nele todo dia e ter reações muito a flor da pele não deve ser apropriado.
tento colocar o pé no chão, toda a vez que fantasio sobre ele dou um breque, fico com medo de levar as coisas para outro nível. talvez daqui a algum tempo nossos bate-papos vão esfriar e seguiremos sem nos contatar, and that’s ok! é o caminho mais real que pode acontecer.
25 fev. 2025 - Terça de incomodo
oii vim reclamar de como cultivo sentimentos de pré adolescência e como não sei lidar com eles de maneira adulta!
comentei anteriormente que tive um interesse em retomar um “vínculo” com alguém do meu passado e isso rolou recentemente. tudo o que eu queria — não exatamente tudo —, se concretizou durante essa semana e talvez era melhor nada ter acontecido.
o contexto é o seguinte; tenho duas contas no instagram, ambas privadas, mas uma delas é mais restrita porque contém apenas amigos e familiares me seguindo, são cerca de 20 pessoas.
semanas atrás fui bisbilhotar a vida do Nhoze e pedi para segui-lo usando a conta secundária, imaginando que ele não saberia que era eu por conta do usuário mas o que rolou por seguinte foi inesperado. ele não só aceitou minha solicitação como me pediu pra seguir nas duas contas, conclui que ele sabia sim que a conta secundária era minha e de alguma forma reconheceu o usuário que mal uso...
essa conta secundária é meu espaço de conforto no instagram, fico mais a vontade de postar abobrinhas sem me preocupar com o que vão pensar, já que interago diretamente com pessoas bem próximas a mim! o problema é que agora eu tenho o Nhoze como seguidor e fico acanhada de compartilhar as minhas coisas e ser eu. percebi que me preocupo também com o que ele vai pensar a respeito de mim.
é um papo bem besta mas fiquei chateada por me dar o luxo de me importar com alguém que nem sabe o meu nome completo e só flerta comigo (e com outras) por esporte 🤡
isso me deixou angustiada nessa tarde porque aos 23 anos ainda não aprendi a viver sem me importar com o julgo alheio, ainda se tratando de pessoas que não tem um peso valioso, entende?
conheci o Nhoze no ano retrasado e ele aparentou ser uma pessoa com atitudes questionáveis — nada imoral, só infantil — como por exemplo: ele já me ligou bebado a noite; flerta/flertava com meia dúzia de guria; postava uns memes com teor sexual ridículo no cuiter; mas eu faço a questão de me preocupar com o que ele vai pensar a respeito de mim xddd
foi até bom eu ter escrito esse texto porque no final eu comecei a refletir! escrever é bom porque também traz esclarecimentos! vou começar a tratá-lo como ele deve ser tratado.
13 fev. 2025
puts hoje eu acordei inspirada e com auto estima!
tudo começou com a escolha de look para ir ao trabalho: experimentei uma peça de roupa que nunca toquei e estava fadada a ser vendida, era uma saia longa verde musgo que comprei num brechó online. botei ela e uma blusa preta de guerra que uso pra tudo e ficou perfeito, adicionei uma faixa na cabeça e me senti criativa por experimentar algo novo :)))
é um look basicao — até porque eu sou uma pessoa básica — mas só por ter mudado de ideia em relação a saia e ter percebido que posso vesti-la me deixou feliz! também não estou acostumada com adornos no cabelo, então a faixa foi uma boa escolha.
⇝ antes de sair para o trabalho tirei fotos
⇝ quando cheguei ao trabalho tirei mais fotos
⇝ e ao acabar o expediente e chegar em casa decidi continuar com as fotos
troquei de roupa, coloquei um abajur perto e peguei o espelho,.,.,.,., quando enjoei decidi brincar com a iluminação e liguei a TV num wallpaper azul, por isso saí com background e o rosto azul em umas fotos. me lembrou muitoooo a capa do álbum Hallucinogen da Kelela! penso em repetir a mesma ideia um dia desses.
04 dez. 2024 - Falo ou não falo?
na empresa onde trabalho tenho escutado alguns comentários sobre eu
não falar durante o expediente, a grande maioria são em tom de sarro,
então não me incomodo tanto. só que de uns dias para cá fiquei
pensando se ser quieta é algo negativo — será que dou a impressão de
ser antipática? —, porque as vezes o pessoal aqui faz parecer.
parto do principio — criado por mim mesma — que se não tenho nada para
dizer eu simplesmente não digo. ainda mais no ambiente de trabalho
onde não tenho amigos, fica um pouco difícil expor algo e, sei lá...
não sou muito habilidosa em jogar conversa fora. isso de "reclamarem"
por eu ser quieta vem de pessoas não próximas mesmo, mas entendo que é
uma galera que provavelmente só quer me conhecer melhor.
infelizmente não consigo me introduzir da maneira que eles gostariam,
comigo, dependendo da situação, só consigo ser aberta quando é algo
intimista, não gosto de conversa de bar, sabe?
não fui clara o suficiente, mas quero dizer que em certos
contextos quando o ambiente está cheio de pessoas que gosto ou tenho
proximidade, fico com a segurança de me abrir. com amigos, família e
ate alguns colegas eu consigo ser eu. normalmente, ao estar junto de
pessoas que não conheço plenamente — por mais que sejam pessoas que
vejo diariamente, como na igreja ou trabalho — fico mais acanhada, mas
nem sempre é timidez. pode ser apenas que julgue a pessoa desconhecida
como incompatível, então pra mim nem faz sentido me vincular a ela.
depois de ter escrito sobre minha quietude lembrei que no começo do
ano, logo quando entrei na empresa fiquei primeiramente no setor
administrativo, onde — graças a Deus — só tinha quietinhos como eu!
ninguém dava um piu durante o expediente e só falavam o necessário.
((( não que eu me importe com as conversas paralelas no meu setor novo, só
quis adicionar um flashback e seguir com uma conclusão )))
foi muito importante recordar — já estava me neurando atoa —, pois
mostra que só estou inserida em um espaço de extrovertidos-faladeiros.
deve ser por isso que eles me "estranham": não estou no meu habitat
natural.
26 nov. 2024 - Atualizações
hoje fez menos graus que ontem, mas tenho a sensação térmica de que
está mais quente. tanto é que acordei, pensando que faziam 30ºc
(mais 3 graus que ontem), porém me enganei ao ver a previsão.
consegui chegar cedo no trabalho! por conta das reformas na barca (a
que faz travessia do Centro de Santos para Vicente de Carvalho)
tenho batido ponto com atraso de 10~20 minutos.
chegando na empresa
tomei cafezinho com leite e fiquei desejando comer um pastel
quentinho... poderia pagar um no almoço se não fosse minha conta
salário em negativo. falando nisso, ontem tomei a iniciativa de
comprar um celular novo!!! rsrsrs MAS tô meio murcha, por conta
dessa compra vou ficar 2 meses sem usufruir do meu salário, já que
tenho que pagar as parcelas.
26 nov. 2024 - Platônismo ou sei lá o quê
em agosto de 2023 eu saí com o Nhoze, um carinha que conheci pelo twitter no começo do mesmo ano. tínhamos ido ao cinema assistir TALK TO ME
que estava em cartaz.
depois desse dia eu meio que não tirei ele da cabeça e tento entender o porquê. tenho a certeza (ou a grande parcela dela) que não há ligação com paixão ou amor, se trata de uma terceira
coisa misteriosa — pensando bem poder ate ter um tico de paixão sim... — vou tentar destrinchar algumas teorias:
1. ego (não o
da psicologia desenvolvido por Freud mas o vindo do orgulho
ferido).
lembro de conversar variavelmente com esse bofe por meses, acho
que fizemos call duas ou três vezes. não lembro exatamente o que
conversávamos, mas acho que só abobrinhas, um pouco das nossas
vidas, coisas do cotidiano. com isso, quero dizer que não tínhamos
intimidade e nosso vínculo foi brevíssimo. nesse tempo, eu não
tinha nenhum interesse romântico no Nhoze, achava ele lindo e
ficava sem graça nas vezes que ele flertava comigo, mas só. mas
isso mudou muito depois daquele datezinho. depois do cine, antes
de irmos para casa a dinâmica foi a seguinte: ele tentava me
beijar e eu recusava, ele insistia um pouco e eu negava. no outro
dia, quando acordei fiquei lembrando da situação e do que senti...
o frio na barriga, a boa ansiedade, os arrepios, o aperto no
chicote, — deixo você adivinhar o que isso significa —, era
prazeroso recordar. isso se repetiu por uns dias. não trocamos
mais mensagem depois daquele encontro e eu ironicamente me julgava
apaixonada.
recapitulando: estou falando de um rapaz que não conhecia em sua
plenitude e sai com ele uma misera e única vez e, ressalto, não
estava com interesse nele antes do passeio. faz sentido ter me
apaixonado? acontece que talvez eu tenha ficado apaixonada, não
por ele em si mas mais pela sensação que ele me proporcionou
naquela noite.
2. gostinho de quero mais & fantasias
talvez por eu ser ainda muito inexperiente com homens, ele tenha
me surpreendido.. tenho o costume de criar cenários fantasiosos e,
não somente isso, mas de relembrar momentos a fim de vive-los
novamente. acho que o que me "prende" a ele é esse exercício
diário que faço ao recordar dessa noite e de criar as fics.
25 nov. 2024 - Escrever é legal, mas
é o seguinte: tenho o pressentimento que escrevo mal mas não sei se é
neura minha. nunca tive o "hábito" de escrever, só o fazia quando
tinha necessidade, mesmo. por exemplo: quando estava na escola ou
faculdade e tinha de anotar as lições ou quando preciso expugar uma
crise por meio do papel.
meio que agora a minha percepção da escrita mudou e surgiu uma outra
necessidade: a de escrever só por escrever. recentemente entendi que
escrever por escrever é um exercício que pode me levar a excelência —
um dia 🙏 —, me proporcionar momentos de recordação ao ler os dias
registrados e também, anotar insights! as ideias que surgem de vez em
quando. aliás, foi por isso que comprei um caderno e montei um blog,
masss voltando para o assunto inicial...
eu sinto que escrevo mal. e, não sei se é insegurança minha, se for,
vou dar razão a sensação porque tenho lido o que escrevo e surge
dentro de mim uma grande vergonha! o tom, o nível
iliterato e as situações que compartilho me fazem parecer uma menina
de 13 anos. mas tudo bem...
21 nov. 2024 - Livros!
e Deus me concedeu mais uma quinta, eu a recebo com disposição e
demonstro isso acordando sem rodeios para me aprontar ao trabalho!
não costumo falar o que faço dentro do local onde trabalho porque não
é muito interessante mas atualmente estou estagiando na área de design
em uma empresa confortável, receptiva. talvez um dia eu conte como eu
cheguei aqui, te juro que não foi por uma forma convencional como uma
entrevista, aconteceu outro rolê divertido.
enquanto renderizava uma animação, terminei de ler O declínio de um
homem por Dazai. é altamente recomendável.
invariavelmente, de um tempo para cá, tenho consumido
bastante obras literárias: Dom Casmurro, Saló, O médico e o monstro, O
amante, agora O declínio de um homem... estou pensando em começar um
da Clarice Lispector! quando eu tinha 15 anos, lembro de ter pego um
livro de contos dela na biblioteca da escola, foi intragável para mim
na época. não recordo o titulo, tinha achado difícil a leitura, mas
nem sempre foi assim. outras obras eu já consegui digerir, tenho um
conto favorito inclusive, se chama "Felicidade clandestina", acho que
gosto mais do titulo do que da historia — são apenas duas palavras mas
da pra tirar tanta coisa dessa frase, sabe?
espero gostar de A hora da estrela, me deseje sorte na leitura!
03 nov. 2024 - Oi, novembro.
trago atualizações! no momento, estou moscando no trabalho, olhando
pins do Pinterest e decidi escrever porque já faz um tempo que não
exercito.
estou na minha 2ª semana de estágio, comendo muito por conta do vr
gordo e ficando duas horas a mais na empresa. durante esses meses
tenho pensado bastante em gastar dinheiro da rescisão de contrato em
um celular novo, pois o meu Xiaomi de fé precisa descansar depois de 7
anos longos na minha mão.
hoje mais tarde, por volta das 19h40, terei um encontro com a
Je, amiga de fé e discipuladora. ela me chamou para tomar um
café depois do trabalho e obviamente topei sem perder a oportunidade
de encher o bucho.
agora, as boas novas que agregam somente a minha pessoa: finalmente
comprei o curso de teologia do Bibo!!! acredito que já comentei em
anotações passadas mas há um tempo tenho interesse em aprender
teologia para ter uma noção melhor dos contextos bíblicos. muita
falcatrua que aprendi a respeito da minha religião passou a ser
invalidada quando comecei a prestar atenção em debates teológicos.
enfim, usar a ciência, historia e filosofia para conhecer sobre Deus e
as narrativas bíblicas vai me tirar do raso!

20 out., 2024 - Desilução
esse final de semana foi monótono e frustrante. monótono porque é
costume meu não fazer nada nos sábados e domingos — o que é bom para
descansar — e frustrante porque fiquei esperando a mensagem de uma
pessoa.
durante a semana passada (ou retrasada? foi a semana que o twitter
voltou) decidi stalkear o Nhoze — as vezes fico curiosa para saber
como algumas pessoas estão atualmente e já fez 1 ano em que paramos de
nos falar, então muita coisa deve ter acontecido. entrei no perfil
dele e vi umas fotos recentes e, parece que algo mudou, ele esta mais
charmoso. deu pra perceber que teve um glow up!
ironicamente o interesse começou a surgir de novo. como não temos mais
contato e faz bastante tempo que não batemos papo resolvi fazer um
plano bobo para chamar a atenção dele: adicionei ele novamente no meu
zap e o selecionei para ver meu status, postei umas besteirinhas e o
peixe mordeu a isca! isso tudo ocorreu durante o trabalho, tive um
"surto" quando notificou a mensagem dele hihi.
infelizmente o resto da história não seguiu como planejei. não tivemos
uma conversa fluída e fiquei no vácuo umas 2x. enfim, acontece.
esperava ter a chance de conversar com ele como antes...
21 set., 2024 - Meio perdida.
enquanto assistia a uma gameplay do
brksedu
passou uns breves pensamentos na minha cabeça sobre identidade.
eu não tava raciocinando bem, foi muito vago. os pensamentos só vieram
a tona porque esse sábado foi muito parado e odiei sentir tédio.
pensei, "se eu me ocupasse com algum hobby não teria ficado mal", mas
não tenho interesse em nada, "eu poderia estudar e focar na faculdade,
então", mas o ponto em que eu quero chegar não é esse...
no fundo eu quero que as coisas venham até mim, quero dizer,
gostaria de encontrar algo que eu curtisse fazer de fato ou estudar
algum tema que me interessasse. eu quero me dedicar a algo.
estarei a procura!vindo do futuro pra falar o como é engraçado perceber que eu
tenho SIM interesses e os busco na medida do possível lol, o fato
de eu estar criando um site, exercitando minha leitura e escrita
já refuta toda esta neurose que digitei anteriormente :P
sobre semana passada: Saio comentou que conhece a Riama, menina que
vivo stalkeando no insta e antigamente no twitter. fiquei um pouco
chocada ao saber que todo mundo se conhece e, por um momento, ela me
pareceu acessível. confesso que acho meio zoado escrever sobre isso
porque tenho medo de parecer o antagonista do Perfect Blue. mas juro
que é admiração e vontade de fazer amizade, têm bastantes pessoas que
gostaria de conhecer (tenho a grande certeza que tivesse a
oportunidade não o faria, por conta da timidez sla).
15 setembro, 2024
há quatro semanas, Tle, minha amiga do trabalho, me emprestou — sem eu
ao menos pedir — Sons de ferrugem e ecos de borboleta. ela comentou que se tratava de um livro cristão que a história se
passava na cidade de Santos, eu achei bastante interessante só por
essa característica. quando iniciei minha leitura não tive a impressão
de que era um clichê, mas a cada página lida percebia que se tratava
de um romance meio escrachado para adolescentes.
o começo do livro é simplesmente ótimo, o problema é que do meio para
o final o piegas toma conta da história.
não é um livro ruim, só sinto que não foi direcionado para alguém da
minha faixa etária mas, ele tem os seus momentos!
gostei bastante das analogias sobre o amor e principalmente sobre o
rancor — só fui compreender o nome do livro depois dessas passagens,
inclusive. mega criativo!
foi muito gostoso ler sobre a visita de Oma e seus relatos de infância
para a protagonista, foi nessa parte que fiquei mais concentrada e
conectada com a história. dá para perceber que a autora é sensível e
bem esclarecida a respeito dos temas abordados e conseguiu
introduzi-los muito bem para os leitores.
a respeito da minha semana,
vou tentar fazer uma retrospectiva:
-
hoje (domingo), nada mais fiz do que ficar no sofá o dia todo e dar
play em alguns filmes. para a minha felicidade assisti um que me
agradou muito e até favoritei no Letterboxd
-
ontem (sábado) acordei cedissimo e não tive uma noite de sono
proveitosa por conta do Hackathon, pelo menos consegui chegar no horário do evento e tive bons
momentos, por exemplo: passear de Catamarã e ir lanchar no KFC com o
Saio. depois disso, eu simplesmente cheguei em casa, comi bolo e
pizza e ca-po-tei de sono
-
na sexta 13 eu "sextei" bem "sextado" ao lado do meu amado amigo
Sam. após o trabalho fui à casa dele tomar banho (tempos difíceis em
Guarujá...) e ele fez uma janta muito gostosa para mim: salsicha,
arroz, feijão, e salada de repolho. comemos e eu apresentei I Saw the tv glow. ele gostou :) foi um momento muito bom!
-
quinta. fui elogiada pela minha chefe por conta do projeto que ando
fazendo e no horário de almoço realizei o ritual de sair para bater
perna com o Saio e dessa vez um amigo delu apareceu, se chama Breno
- de quarta a segunda eu não me recordo o que rolou...
e acho que meus relatos ficaram desorganizados e semi-compreensíveis,
mas tentei!
08 setembro, 2024 - Beijo
escrevendo diretamente da casa da vó Maria, estou especificamente meio
deitada e meio sentada na cama dela. é domingo e não sei se vou ao
culto mais tarde, a única coisa que tenho certeza é que o almoço será
churras. >:))
nessa manhã de 23ºc participei pela segunda vez da reunião na igreja
Universal — fui com a família da Bagy hoje e ontem à noite. não parei
de pensar no beijo durante a pregação e nem quando confessei esse b.o
— isso foi muito piegas da minha parte, eu sei, me desculpa.
o fruto desse pecado vai ser uma paixão descabida e sem reciprocidade.
não foi nada premeditado, eu só tomei a iniciativa no calor do
momento! ficamos de chameguinho durante o resto do dia e eu estaria
mentido se dissesse que não gostei da situação. a parte irônica é que
dias atrás eu estava !!!decidida!!! de que não ia continuar
alimentando essa paixão — corta para mim ontem avançando no moleque no
meio da sala da Bagy.
gostaria que a circunstância fosse diferente, queria que o Mlalwii
conhecesse a Cristo e tivesse o interesse em ter algo sério comigo,
mas isso tudo é fantasia da minha cabeça... sempre achei embaçado a
ideia de beijar sem compromisso porque no final eu sempre fico com
aquele gostinho de quero mais e nunca é bom levar esse comportamento adiante por estes dois motivos:
- me sinto usada. isso vai parecer beeem moralista e talvez até
seja, só que beijar alguém só por beijar para mim é paia ao extremo. não é o beijo em si que me incomoda, mas tudo o que esse
ato de 'ficar' representa: pessoas passam a ser descartáveis. é uma dinamica bem superficial no meu ponto de vista.
beijo para mim é bem significativo, não feito para apenas
satisfazer meu bel-prazer usando o corpo de outro alguém. acredito que esse ato perdeu sua importância e agora é
banal. não entra na minha cabeça você beijar alguém e no dia
seguinte tratá-la como indiferente.
eu simplesmente não tenho interesse em cultivar relacionamentos rasos!
- além do prazer momentâneo, não existe benefícios na relação de
ficante porque não há segurança, diferente de um relacionamento
sério
casual kiss is for casual people with casual aspirations and casual ambitions
enfim, gosto muito do Mlalwii, amo ele e admito que gostaria de repetir a dose... MÃS não quero alimentar algo que não tem futuro e nem continuar pecando contra o Senhor. acho que vou andar um pouco apaixonada e melancólica durante essa semana, e infelizmente esse sentimento não vai ir embora tão cedo.
10 maio, 2024 - Mutuals
vi a Temrra da raai hoje na barca de manhã quando me dirigia ao trabalho e não foi a
primeira vez que a vi lá e que me senti constrangida.
fico constrangida na presença de pessoas que considero interessantes
e tenho teorias do porquê; talvez na minha cabecinha eu acredite que
não estou apresentável o suficiente para coexistir no mesmo espaço
que esse pessoal.
às vezes em que encontrei na rua um mutual estava vestida com o
uniforme do trabalho, — ou com o outfit mais preguiçoso do mundo —
cara ensebada e o cabelo até que ok. essa necessidade de estar
bonita perante a elas é — tentar, eu acho — causar a mesma impressão
que elas causam em mim. isso faz bastante sentido, porque geralmente
são pessoas que eu adoraria fazer amizade, que admiro a
personalidade ou a beleza.
me sinto superficial expondo isso, mas é o que sou!
24 abril, 2024 - Periquitos
ontem, dia 23/04, a família Neves ficou maior e mais colorida!
meu pai chegou em casa com cinco periquitos, no inicio, era para ser
somente um, mas por motivos que desconheço veio essa cambada toda.
minha mãe não curtiu muito a ideia de ter os bichinhos, porém ela esta
em minoria.
eu, meu irmão e meu pai estamos empenhados em cuidar dos passarinhos!
já conseguimos dar nome para três: Yasmin (fêmea), Bolsonaro (macho),
e Canarinho (macho? não lembro). ainda vamos pensar no nome dos
gêmeos.
07 abril, 2024 - Freud e a psicologia dos sonhos
depois que vi um vídeo no TikTok falando sobre o livro de Freud a
respeito dos sonhos, eu nunca mais parei de interpretar minhas
naninhas! ele nunca esteve tão certo quando disse que os nossos sonhos
são a realização do desejo do nosso inconsciente. já tive duas
experiências ultimamente que comprovam isso.
a começar: um tempo atrás eu estava apaixonada e vivia meio
ciumenta... o menino que gostava conversava com outras e eu fuxicava
os perfis das mesmas 😚
nisso tive um sonho ontem em que estava em uma espécie de hotel com
uma delas e a guria deixava o celular desbloqueado e ia dormir. no
sonho, eu fitava o celular na ânsia de encontrar algo dos dois, tipo
uma foto deles ou troca de mensagem... mas no fim decidia não checar
pela moral. não foi a primeira vez que tive sonhos com esse teor,
anteriormente sonhei com esse mesmo garoto e no sonho ele namorava uma
moça chamada "Vitória" e lembro de ter ficado um pouco mordida.
conclusão: eu estava fissurada e me comparava
demais com as bonecas que o meu ex-amado flertava e
esse desejo reprimido de querer saber o que rolava entre terceiros e a
insegurança de não estar sendo suficiente para tal relacionamento se
externou nas minhas naninhas! caótico, né?